A história do NESticle, o ambicioso emulador que redefiniu os games retrô
Crédito: Chris Kindred/Motherboard

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A história do NESticle, o ambicioso emulador que redefiniu os games retrô

Obra de um talentoso programador que desenvolvia games durante o colégio, o emulador era tão bom que ninguém ligava para seu péssimo nome.

O segundo capítulo da longa história da plataforma NES começou no dia 3 de abril de 1997.

Na época, a Nintendo já atuava em 3D, com o Super Mario 64. Mas um exército de fãs — em grande parte adolescentes e universitários que eram crianças quando o NES foi lançado, no início da década de 1980 — já vinha preparando terreno para o legado da empresa.

Um dos fãs, um habilidoso programador americano do Kansas com senso de humor excêntrico, lançou um emulador do NES para PC. Era uma versão em software da plataforma de hardware, desenvolvida com base em engenharia reversa. O ícone do "NESticle" [NEStículo, em bom inglês] para Windows não era nada sutil: um par de testículos.

Mesmo com o péssimo trocadilho, o NESticle abriu portas para um novo mundo. Permitiu que as pessoas jogassem os clássicos da Nintendo em computadores baratos, da Packard Bell ou de alguma outra firma do tipo, apresentou novas maneiras de apreciar esses jogos e incitou novas reflexões sobre videogames históricos.

Será que teríamos a cultura de games retrô sem a existência do NESticle? É provável, mas capaz que não fosse tão expressiva. Esta é a história de como um emulador com testículos ajudou a transformar os games retrô em uma força cultural moderna.

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