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Os robots podem querer mais que "apenas" o teu emprego

Se nós, humanos, criarmos máquinas cuja inteligência nos ultrapassa, seremos capazes de as controlar?

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Anda tudo preocupado com o facto de os robots nos poderem vir a roubar cada vez mais empregos na área da manufactura. No entanto, o real valor (e a ameaça) dos autómatos pode residir, sim, na probabilidade cada vez mais alta de se tornarem suficientemente inteligentes para pensarem por eles próprios.

Um dos maiores marcos na criação de inteligência de nível humano assenta na capacidade das máquinas obterem auto-consciência. E o Columbia University's Creative Machines Lab pode muito bem já o ter conseguido. “Ao longo do tempo, estes robots aprendem a colocar-se em situações futuras que, na verdade, nunca experimentaram", diz Hod Lipson, o professor de engenharia mecânica que lidera o esforço do laboratório na criação de robots auto-conscientes. Por outras palavras, diz Lipson à VICE News, "não têm de aprender a fazer. Podem aprender a pensar".

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O departamento de robótica da Universidade de Berkley conseguiu avanços semelhantes com um robot que se ensina a si próprio, o BRETT. Através do método de tentativa e erro, BRETT consegue aprender a dobrar roupa, montar LEGO e a inserir cavilhas nos buracos correctos. De um ponto de vista tecnológico, estes avanços são excitantes, mas também levantam questões filosóficas importantes: se nós, humanos, criarmos máquinas cuja inteligência nos ultrapassa, seremos capazes de as controlar?

O jornalista da VICE, Hamilton Morris, investiga a forma como a robótica e os computadores que alimentam estas máquinas, estão à beira de um extraordinário salto em frente com o florescer da inteligência artificial e reflecte sobre como a humanidade pode conciliar os grandes riscos que enfrenta, com as possibilidades incríveis que se lhe colocam.


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