Estamos, toda a gente o sabe, permanentemente a ser espiados por câmaras de vigilância. Olhos electrónicos e mecanizados que nos monitorizam numa sociedade para-orwelliana. Apesar da ubiquidade desta invasão, a deterioração da nossa liberdade (e privacidade) também pode servir como fonte de inspiração artística. Veja-se o caso do William Betts. O norte-americano usa imagens de CCTV para criar obras algo perturbadoras, algures entre a fotografia de baixa resolução e o quadro acrílico tradicional.