Aponta na Agenda. O guia VICE para um fim-de-semana prolongado... sem carnavais

Como já sabíamos que esta semana andavas a guardar os estalinhos todos para a folia carnavalesca, deixámos tudo para o fim-de-semana. Ainda por cima, para alguns, a coisa é prolongada. Um fartote de serpentinas, matrafonas, índios e cowboys, enfermeiras sexy e outras criaturas vampíricas. Enfim. Samba no pé e siga a marinha.

O problema é que Torres Vedras não é o Rio de Janeiro, Sesimbra não é a Bahia e o que um gajo quer nesta altura é conseguir sair de casa sem levar com um peido engarrafado em cima, ou com gente super divertida, super animada e super idiota só porque é Carnaval e ninguém leva a mal. Ai não, que não leva! Será isto possível? A ver vamos.

Em Vila Real, Trás-os-Montes, hoje, 24 e amanhã, 25, há um festival de Inverno com um cartaz do caraças. É a segunda edição do BOREAL, assenta arraiais no Teatro Municipal da cidade e pelo palco passam alguns dos melhores nomes da música feita em Portugal por estes dias.

First Breath After Coma, Salto, Ghost Hunt, Birds Are Indie, GrandFather's House, Stereossauro, Lince, Nice Weather For Ducks, We Bless This Mess e Marco Luz, fazem as honras da casa. Bilhetes a sete euros para os dois dias e cinco só para um. Agora vai para o Corso, vai.

Despertar da Primavera, uma tragédia de juventude, é uma peça escrita em 1891 por Frank Wedekind, sobre um grupo de adolescentes em conflito com uma sociedade conservadora e moralista. Crueldade, amor entre pares, intolerância geracional, suicídio, questões intemporais, enfim.

Um clássico da literatura dramática que o Teatro Praga leva a cena a convite do Centro Cultural de Belém para, diz a companhia, "num texto e teatro canónico, inscrever o lugar dos que não estão incluídos no sistema representativo".

Uma co-produção Teatro Praga, Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional São João e Teatro Viriato. Imperdível.

O CLAP YOUR HANDS SAY F3ST! é um festival que resulta da união de esforços e da colaboração entre três entidades sediadas em Leiria: Fade In – Associação de Acção Cultural, Omnichord Records e Rastilho Records. O evento está a decorrer durante o primeiro trimestre de 2017, no Teatro Miguel Franco, em pleno coração da cidade do Liz.

Hoje, Mira, Un Lobo! é cabeça de cartaz. Deixa lá a máscara em casa (ou não, faz o que quiseres, mas depois não te queixes).

As Cartaxo Sessions regressam amanhã ao Centro Cultural da cidade ribatejana, desta vez com uma sessão dedicada ao sludge/stoner e ao post metal.  Os Awaiting The Vultures são de Évora e regressam este ano aos discos e aos concertos, depois da estreia em 2014. O Cartaxo vai ser testemunha em primeira mão do que aí vem.

Já os CUT, são um trio de Almeirim, com um percurso feito nos palcos e uma sonoridade que oscila entre o stoner, sludge e o drone. Muito aconselhável a fãs de bandas como Electric Wizard, Down, Om ou mesmo Alice in Chains.

"Norte Litoral saiu do estúdio e das formas directamente para os ouvidos - e corações - de toda a gente". É incontestável. É um dos grandes discos do ano (aqui e em qualquer lado) e amanhã, 25, Nuno Rodrigues, veste-se de Duquesa, agarra nos músicos que o acompanharam em estúdio e ruma a Braga para o apresentar ao vivo e a cores.

ALERTA: A Torre de Belém não está inserida em nenhum momento do jogo, mas os criadores de Horizon Zero Dawn, o estúdio Guerrilla Games, adaptaram a realidade de Aloy, protagonista do título, a Lisboa e o resultado é o que se pode ver acima. Um dos videojogos mais aguardados de sempre, está prestes a chegar à PlayStation®4.

O trailer acaba também de ser revelado (clica aí no link acima), já faltou mais, por isso, respira fundo, deleita-te com a imagem, vê e revê o vídeo e já sabes: se não saíres de casa no fim-de-semana vai custar-te bastante menos a abrir os cordões à bolsa no dia 1.

"Um grupo de quatro a oito pessoas tem a missão de recuperar uma valiosa partitura de jazz dos anos 30, que foi roubada e que ia ser leiloada. A leiloeira, para defender a sua reputação e o seu negócio, está disposta a pagar um prémio a um caçador de recompensas, que identificou a casa do ladrão em Lisboa. No entanto, o ladrão escondeu a partitura e encriptou uma sequência de enigmas em sua casa, para garantir que ninguém encontra o que roubou. O tempo urge e o caçador precisa da ajuda de todo o grupo antes que o ladrão regresse a casa".

"O caso da partitura roubada – Um policial imersivo" é um jogo real inédito, criado e produzido pela marca de licor de whisky Drambuie. Experimentámos e temos a dizer que a experiência é intensa, dinâmica e, se não consegues mesmo tirar o bicho carnavalesco dentro de ti, pelo menos assim o disfarce serve para alguma coisa. Agarra em três ou sete amigos e mergulha nisto que vale bem a pena.