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A brasileira que transforma lixo eletrônico em moda

A missão da carioca Fernanda Nicolini é juntar placas de circuito, plugues e cabos numa coleção de bijuterias ecológicas malucas.

Nem todo ser humano tem a envergadura moral e social necessária para usar um colar feito de cabo de impressora antiga. As entranhas de um computador, assim como suas ramificações externas, aparentam ser itens complexos para a moda. Fazer com que pareçam simples é a missão da carioca Fernanda Nicolini, de 34 anos, que desde 2015 vive rodeada de placas de circuito, plugues, pentes de memória e cabos de conexão. Com o material, ela produz artesanalmente bijuterias ecológicas malucas, como anéis, colares e pulseiras.

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Colar com lixo eletrônico. Crédito: Divulgação

O design arrojado reflete positiva e negativamente na comercialização das peças. "Algumas pessoas se tornam clientes só depois da terceira vez que nos procuram. Dizem que 'tomaram coragem'", explica a criadora. Chaveiro de patuá com cabos USB, brincos feitos de fenolite (aquele material verde cheio de furinhos que serve de base pra placas de computador), fios de cobre e flat cables que viram braceletes. Tudo é reaproveitado. Para Fernanda, há um longo caminho até que os consumidores deixem de se render tanto ao convencional. Sua empreitada, acredita, mostra como "uma moda ambientalmente consciente pode ser bacana, vanguardista, futurista, e não caricata".

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