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Sexo

O amor nos tempos do iMessage

Como o aplicativo da Apple mudou a forma como nos relacionamos.

Ser solteiro hoje em dia é uma merda: temos que lidar com sumiços sem explicação, caras babacas e uma profusão de apps de relacionamento. É uma vida difícil, não vou negar.

O foco desse texto, porém, não é sobre as agruras da vida solteirona, mas sim o meio que usamos para nos relacionar — o iMessage. O aplicativo de mensagens da Apple é há algum tempo um dos melhores do mercado. Além disso, o design dele mudou significativamente a forma como nos comunicamos e estabelecemos (ou destruímos) nossos relacionamentos.

Assim como muitos detalhes do processo de sedução — a escolha de bebida, decidir quem vai pagar a conta — o iMessage se tornou símbolo de status. Você já deve ter ouvido histórias sobre pessoas sendo humilhadas ou ignoradas por terem balões de mensagem verdes — característicos dos celulares Android — em vez dos balõezinhos azuis do iMessage.

Ano passado, Michael Nunez, um jornalista especializado em tecnologia, chegou a anunciar que mudaria de celular por por se sentir pressionado a usar o iMessage. "Vocês não sabem como é questionar sua identidade digital por causa de algo tão banal", escreveu, em tom de brincadeira com fundo de verdade. "Me perdoe, Android. Mas depois de uma década, nosso amor acabou. Estou solteiro, pronto para conhecer gente nova e livre dos balõezinhos verdes."

Não é apenas esnobismo que torna o iMessage — e as pessoas que o usam — mais desejável. Pedi que Pavani Yalla, minha amiga pessoal e diretora de design da Second Story, descrevesse por que os elementos de design utilizados pela Apple são tão viciantes.

Leia a matéria na íntegra no MOTHERBOARD.