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153 dias sem ela: assassinato de Marielle e Anderson completa cinco meses sem resolução

Cinco meses após a execução da vereadora e seu motorista, a Anistia Internacional oficializa pedido de respostas dos investigadores. Governador do Rio disse que responsáveis aparecerão. Câmara votará nesta quarta (14), projetos de lei da vereadora.
Foto: Renan Olaz / Divulgação / ASCOM / CMRJ

Na manhã desta terça-feira (14), a Anistia Internacional e familiares da vereadora Marielle Franco entregaram um ofício ao secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, que exige respostas, por parte das autoridades, sobre a execução da parlamentar e do motorista Anderson Gomes, mortos há exatos cinco meses.

Cópias do documento também serão entregues ao ministro da Justiça, Torquato Jardim, e ao interventor da segurança no Rio, general Braga Netto, entre outras autoridades do Estado.

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A diretora da Anistia, Jurema Werneck, disse à EBC que "o início do período de campanha eleitoral levanta a preocupação de que o caso seja negligenciado", e por isso o órgão pede a urgência no monitoramento das investigações, que seja composta por especialistas da área e que não tenham conflito de interesse em relação ao caso.


Assista ao nosso vídeo sobre o assassinato de Marielle Franco:


O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão declarou na segunda (13), que tem certeza que os autores da execução serão revelados. "Quem mandou, quem fez. Eu tenho certeza disso. As investigações estão sob sigilo”, afirmou à EBC.

Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública declarou ao jornal O Globo, no último domingo (12), que a Polícia Federal está pronta e liberada pelo presidente Michel Temer para assumir as investigações da morte de Marielle e Anderson.

Nesta terça, acontece a sessão extraordinária na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que irá votar os projetos de lei criados por Marielle Franco.

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