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Corrupção, cocaína e assassinatos em Trinidad e Tobago

Um país em decadência há mais de dez anos.

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Por volta da meia-noite de 3 de Maio de 2014, a Dana Seetahal, uma proeminente advogada e ex-senador de Trindade e Tobago, deixou o casino na capital de Port of Spain quando o seu carro foi parado por um outro veículo que bloqueava a estrada. Uma carrinha parou ao lado e soltou uma rajada de tiros, matando-a numa batida bem orquestrada.

O seu assassinato foi mais um a juntar a outros 170 deste ano e continua a fazer caminho para uma das maiores taxas de homicídio do mundo. Em 1999 o número de assassinatos tinha ficado nos 93. No ano passado foram 407.

Fomos até às favelas de Port de Espanha, para falar com a polícia, activistas, líderes comunitários e gangsters para entender o número crescente de criminalidade. Ficámos a saber que muitos dos assassinatos são atribuídos aos gangues de rua, que controlam territórios não muito maiores do que um quarteirão. Estes gangues são responsáveis por negociar contratos com o governo para fornecer serviços sociais e combater o desemprego. Mas a violência dos gangues é apenas uma parte de um problema bem maior. Trinidade tornou-se um centro de tráfico de drogas, servindo de paragem para a África Ocidental e os Estados Unidos.


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