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Videojogos: Proteus

O sítio onde me senti melhor foi no cemitério.

Proteus
Twisted Tree Games
3/10 Um RPG que ambiciona promover interacção entre jogador e natureza (ao som de melodias que se adaptam à nossa exploração) tem tudo para falhar. É o caso. O grafismo de Proteus é apelativo e não é por aí que as coisas não resultam, apesar de muitas vezes não compreendermos que elemento da natureza está ali. O que acaba por nos deixar mesmo lixados com o jogo é a música do David Kanaga, que, ainda por cima, dizem ser o trunfo do jogo. É quase insuportável. Perdi três minutos a correr atrás de um sapo mágico e se me fartei nem foi pela jogabilidade, mas porque o som daqueles pulinhos eram iguais aos do Rayman, numa versão Megadrive. Já tinha decidido desinstalar o jogo. Estava até chateado, mas continuei a passear na ilha. Entretanto, aquela música abrandou e achei que começava a decifrar o sentido de tudo aquilo. Mais calmo, depois de 360 graus no rato e estava rodeado de lápides. O sítio onde me senti melhor era, afinal, um cemitério. Isto diz tudo sobre um jogo que nos quer próximos da natureza.