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VICE REPORTS

A exploração sexual de jovens refugiados na Grécia

Milhares de refugiados menores e sem ocupação acabam por ser expostos aos abusos e à exploração sexual. Em Atenas, conhecemos dois adolescentes coagidos a prostituirem-se.

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Em 2015, a Grécia deu por si na primeira linha da maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial e mal preparada para acolher um número recorde de pessoas. Em 2016, a União Europeia fechou as suas fronteiras à Grécia, como forma de prevenir que os refugiados se deslocassem para outros pontos do Continente, deixando cerca de 50 mil pessoas encurraladas no país.

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Entre estas estão três mil crianças e adolescentes, entre os 12 e os 17 anos, que viajaram sem qualquer familiar de países como o Afeganistão, Síria, Iraque e Paquistão. Devido à falta de alojamento, quase metade destes jovens refugiados caíram fora do sistema, com muitos deles a acabarem nas ruas, onde vivem expostos a todo o tipo de perigos, incluíndo a exploração sexual e abusos.

A VICE conheceu dois rapazes, de 15 e 16 anos, forçados a prostituirem-se em troca de comida e um punhado de euros. Falamos ainda com o presidente da Câmara de Atenas, Giorgos Kaminis, que é claro em relação aos horrores que enfrentam os jovens refugiados na cidade, e tentamos perceber se as suas tentativas de pressionar a polícia a agir têm sido eficazes.


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