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Tecnologia

Um Passeio no Novo Centro de Pesquisas da GE

A gente colou no prédio onde a companhia pesquisa as tecnologias que vão mudar nosso futuro.
​Esse prédio espelhado é só uma parte do Centro. Crédito: Felipe Larozza/VICE

Esta matéria foi produzida pelo MOTHERBOARD em parceria com a ​GE do Brasil.

Há boas chances de que muita gente conheça a GE por causa das lâmpadas que ela fabrica, mas uma companhia não é avaliada como​ uma das dez mais valiosas do mundo dedicando-se apenas a um produto— ainda mais se Thomas Edison está entre seus fundadores. Prova maior disso é o Centro de Pesquisas Global da empresa que acaba de ser inaugurado no Rio de Janeiro, que nos recebeu para um rolê na última quinta-feira (13) durante a inauguração.

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Localizado na Ilha do Bom Jesus, no complexo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Centro fica às margens da Baía de Guanabara com boas razões de ser. A GE pretende desenvolver ainda mais as tecnologias de extração de petróleo e gás nas suas novas instalações.

O Oculus Rift fez sucesso mesmo. Crédito: Felipe Larozza/VICE

Dei uma volta embaixo d'água com um simulador que estava dando sopa por lá com seu Oculus Rift, uma cadeira que vibra e fones de ouvido. Entrei no Nautilus, um submarino que desce mais de 300m pelo mar, num panorama industrialmente idílico. Uns peixinhos aqui, uma base de plataforma acolá, uma ROV (veículo submarino remotamente controlado) por ali e o fundo do oceano com super máquinas de extração de petróleo e gás.

Mas isso é só a ponta do iceberg, porque os brinquedos de verdade ficam à disposição dos 140 engenheiros que circulam no prédio. Há dezenas de equipamentos com válvulas e canos só esperando que​especialistas façam testes de pressão, temperatura, perfurem outras tantas, estudem braços robóticos, misturem substâncias e analisem todos os dados obtidos.

É um trabalho entre a ciência avançada e a ficção científica que parece intangível a nós, consumidores, que botamos as mãos nos produtos finais resultantes disso tudo.

Além de pesquisas marítimas em petróleo e gás, o Centro também faz estudos em software, bioenergia, eletricidade, transportes ferroviários (locomotivas) e aviação. Muitas dessas acontecem lá desde setembro de 2011, data oficial da sua abertura. Desde então, parte dos US$ 5 bilhões que a companhia investe em tecnologia passaram pelos corredores do prédio. Durante nosso rolê, o Jeff Immelt, CEO da GE, disse que mais R$ 500 milhões serão investidos até 2020.

Mente sã, corpo são, diversão. Crédito: Felipe Larozza/VICE

Especialistas como o Paulo Gallotti vão tirar proveito disso para desenvolver ainda mais suas pesquisas. Torcemos pra que também continue a entrar grana na infraestrutura do prédio. Além de manter o clima de laboratório de propaganda de TV, isso manteria o videogame do refeitório tinindo. Entre um microscópio superpotente e um sistema de extração totalmente novo, ganhei do nosso fotógrafo numa partida entre Brasil e Argentina com um gol do Fred. Mais um fato pra conta de ficção científica que sai daquele prédio.

Veja o que a GE ​ainda está planejando para revolucionar o futuro na indústria em seu Centro de Pesquisas inaugurado na última semana no Rio de Janeiro e confira o projeto ​#postaisdofuturo.