Matéria originalmente publicada na VICE Canadá.Uma selfie postada no Facebook foi usada como prova-chave de uma investigação de assassinato que levou uma mulher de 21 anos de Saskatchewan, Canadá, a ser sentenciada a sete anos de prisão.Cheyenne Rose Antoine, que recebeu sua sentença na última segunda-feira (15), se declarou culpada da morte da melhor amiga, Brittney Gargol, 18 anos, segundo a CBC News. Gargol morreu em 2015. Ela foi encontrada numa estrada rural em Saskatoon, Saskatchewan.
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Um cinto que se tornou a prova-chave também foi encontrado perto do corpo de Gargol. O cinto foi visto numa selfie postada no Facebook de Antoine, que estava usando o acessório horas antes de sua melhor amiga ser encontrada morta. Gargol foi estrangulada.Antoine admitiu ter matado a amiga, mas disse que não se lembrava do que aconteceu. As duas tinham saído para beber na noite do assassinato de Gargol.
Antoine disse anteriormente à polícia que Gargol tinha ido para casa com um homem que conheceu num dos bares por onde elas passaram na noite do crime. Mas depois, alguém deu a dica para a polícia que Antoine tinha confessado para uma amiga que tinha matado Gargol.O promotor Robin Ritter falou sobre o papel da conexão entre o cinto encontrado pelo do corpo da vítima e a selfie no tribunal, dizendo que foi “impressionante como a polícia desenvolveu essa informação”.Evidências encontradas nas redes sociais são cada vez mais usadas em investigações criminais. No Canadá, Ager Hasan, 24 anos, está sendo julgado atualmente pelo assassinato da ex-namorada depois de supostamente confessar o crime no Reddit. Hasan também parece ter postado no Instagram enquanto fugia.
Uma screenshot parece mostrar Antoine (apesar de o primeiro nome dela estar escrito diferente no Facebook) deixando um comentário numa selfie dela com Gargol. A selfie foi postada no mesmo dia em que Gargol morreu, 25 de março de 2015. (Via Facebook)
Ritter disse que Antoine tentou usar o Facebook para despistar a polícia depois de matar a amiga. Ela teria postado um comentário no Facebook perguntando onde Gargol estava horas depois de sua morte.A investigação do assassinato levou quase dois anos. Antoine foi inicialmente acusada de homicídio culposo.A tia de Gargol, Jennifer Gargol, forneceu um depoimento impactante no tribunal.“Na maioria dos dias não conseguímos deixar de pensar na Brittney, no que aconteceu naquela noite, como ela deve ter se sentido lutando por sua vida”, disse a tia da vítima. “Você escureceu mais seu próprio mundo escuro… Você roubou o mundo de alguém que tinha um dom especial.”Siga a VICE Brasil noFacebook,TwittereInstagram.
Antoine disse anteriormente à polícia que Gargol tinha ido para casa com um homem que conheceu num dos bares por onde elas passaram na noite do crime. Mas depois, alguém deu a dica para a polícia que Antoine tinha confessado para uma amiga que tinha matado Gargol.O promotor Robin Ritter falou sobre o papel da conexão entre o cinto encontrado pelo do corpo da vítima e a selfie no tribunal, dizendo que foi “impressionante como a polícia desenvolveu essa informação”.Evidências encontradas nas redes sociais são cada vez mais usadas em investigações criminais. No Canadá, Ager Hasan, 24 anos, está sendo julgado atualmente pelo assassinato da ex-namorada depois de supostamente confessar o crime no Reddit. Hasan também parece ter postado no Instagram enquanto fugia.