STYLING: Kylie Griffiths
TEXTO: Chris Giles
Design gráfico e ilustração: Toby e Joe Evans
Assistente de fotografia: Alex Craddock
Laboratório fotográfico: Labyrinth Photographic
Modelos: Gemma, Lola e Patrish da ProfileOntem, meu Facebook se encheu de gente que chorou sobre o teclado por causa de um artigo do Daily Mail. O problema é que o Candy Crush pode ser proibido quando novas regras de desenvolvimento de aplicativos forem introduzidas. É claro que isso não vai acontecer, mas o caso me fez ver como alguns de meus amigos estavam viciados em deslizar doces virtuais. Eu queria saber como poderia ajudá-los, então liguei para James McInally, chefe de marketing do Addiction Helper, para pedir alguns conselhos.
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James McInally: Sim, algumas pessoas entraram em contato conosco por ter um vício em Candy Crush – elas nos procuram quando não conseguem mais levar uma vida normal porque estão sempre jogando. Algumas pessoas não vão trabalhar porque não conseguem parar de jogar, por exemplo. É uma obsessão e uma compulsão. Elas recebem uma injeção de dopamina quando passam para a próxima fase – também é algo que as ajuda a esquecer dos problemas da vida.Há alguma similaridade entre quem é viciado em Candy Crush e quem é viciado em, digamos, heroína ou crack?
Sim, há similaridades. Há duas categorias diferentes de vício: vício em substâncias e vícios comportamentais. As pessoas jogam Candy Crush para sentir um barato; é um problema comportamental e, com frequência, esses padrões comportamentais são difíceis de quebrar. Seja um vício em Candy Crush, drogas ou álcool, é o mesmo comportamento.Digamos que tenho um amigo com um vício debilitante em Candy Crush – como poderíamos tratar isso?
Você tem que dizer a ele que tudo bem não estar bem. Quão evoluído é o vício? A maneira como tratamos o vício varia entre indivíduos – os viciados não são todos iguais. Encontre o motivo. A maioria das pessoas tem um problema adjacente. Algumas pessoas precisam de aconselhamento, alguém com quem falar sobre o que levou ao hábito. O Candy Crush é só um sintoma – a manifestação de um problema subjacente mais profundo. O vício é uma indústria que só cresce; há cada vez mais coisas nas quais podemos nos viciar hoje em dia.
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