Unapologetic Self é um pequeno vídeo [vê abaixo] idealizado e concretizado por uma mulher portuguesa, Margarida Pereira, e pelas suas colegas de trabalho, de várias nacionalidades. Jovens, independentes, livres, conscientes, confiantes e conscientes da sua sexualidade, que não se arrependem das suas escolhas.Fazem parte de uma equipa que trabalha na empresa de dating online SugarDaters, mas, à VICE, Margarida salienta que "não se trata neste caso de uma qualquer campanha para o site". E explica: "É um trabalho independente, que defende uma causa - o 'Unapologetic Self'.
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O objectivo é simples: "Alertar para questões que ainda hoje afectam as mulheres em todo Mundo, em especial a diferença de salários, a banalização do sexismo e a falta de medidas legais que o condenem efectivamente, a "desigualdade" de géneros como um standard, o descrédito que ainda existe quanto aos objectivos alcançados por uma mulher no meio laboral e a forma como é entendida a maneira como uma mulher se veste e as suas intenções com isso".
A mulher sem remorsos, o "Unapolegetic Self" que o vídeo defende e realça é, de acordo com Margarida, outra das ideias fortes por detrás da iniciativa. "Existe uma dualidade de critérios quanto à forma como são aceites (ou não) as decisões que as mulheres façam quanto aos seus desejos sexuais. Nenhum homem é criticado por dormir com cinco mulheres diferentes. O contrário não se verifica. E ninguém tem que aconselhar um homem a descupabilizar-se por isso", sublinha.E conclui: "Despimo-nos para um vídeo em que cada mulher e cada nacionalidade carrega o peso de todas as mulheres no Mundo, passem ou tenham passado por situações de intolerância e discriminação. Esta é uma mensagem sem fins lucrativos. A ideia é nossa, a produção é nossa, as personagens somos nós. Não há patrocínios, não há financiamento. É uma mensagem que parte única e exclusivamente da nossa vontade, da nossa crença numa sociedade igual, de respeito mútuo e sem discriminação de género"."Despimo-nos para um vídeo em que cada mulher e cada nacionalidade carrega o peso de todas as mulheres no Mundo, passem ou tenham passado por situações de intolerância e discriminação".