A evolução (ou não) dos drinks
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A evolução (ou não) dos drinks

Checamos pesos e medidas de dez clássicos da coquetelaria mundial, e o quanto é ok dar aquele toque profano de personalidade em monstros sagrados da bebericagem.

Esta matéria é um oferecimento whiskey Jameson.

"Clássico é clássico e vice-versa". Assim como Jardel no futebol, na coquetelaria alguns drinks vestem uma camisa com peso da tradição. Tudo bem, a expansão da cultura mixologista traz novas e boas opções para a mesa, mas tem noites em que o bom mesmo é seguir a tradição.

Sobre pesos e medidas das clássicas receitas, Danilo Nakamura, roteirista e consultor de bares diz se vale um bartender colocar seu toque pessoal na receita: "Todo mundo tem a prerrogativa de mudar o drink que quiser. Se vai ficar bom, é outra história. O que importa está do copo para dentro", fala Nahamura.

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Foto: Vinicius Jpeg/ VICE

Seria mesmo uma heresia dar novos toques a velhas receitas? "Bartenders têm a mania de implicar com caipiroska e sakerinha, por exemplo, mas a mãe dele põe cominho na feijoada, tira coentro da moqueca e ninguém fala nada", pontua o consultor. "Agora se o sujeito pede um Negroni e você mete vodca em vez de gim sem avisar, o cara tá no direito de reclamar".

A seguir, apresentamos dez opções de receitas clássicas que ornam (ou não) com uma suave customizada. Inclusive, fomos buscar as fórmulas mágicas na International Bartender Association, para evitar o diz-que-me-diz.

Beberique:

Manhattan

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Consta que Al Capone nunca encarava uma noite sem um copo de Manhattan à mão. Feito com 50 ml de whiskey rye, 20 ml vermute vermelho e uns dashes (que é o controverso meio termo entre a a gota e a pitada — no léxico popular é geralmente substituído por uma onomatopeia tipo "xablau", "tchan", "flau" e etc) de Angostura, o drink tem diversas variações que substituem o rye por bourbon e outros whiskeys, além de brandy.

Irish Coffee

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Café para quem gosta da bebida forte de verdade, a receita original é feita com 40 ml de whiskey irlandês, 90 ml de café recém coado, 30 ml de creme de leite fresco batido e uma colher de chá de açúcar mascavo. Uma alternativa clássica é a troca do whiskey por licor (de whiskey, claro).

Negroni

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O Negroni andou meio fora de moda, mas voltou forte nos últimos anos e se tornou um dos preparos mais comuns dos bares contemporâneos de São Paulo. No clássico vai 30 ml de gin e a mesma quantidade tanto de Campari quanto de vermute vermelho doce. Um variação brasileira coloca cachaça no lugar do gin.

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Old Fashioned

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Outro que estava meio esquecido e voltou à tona com a série Mad Men. O Old Fashioned leva 45 ml de bourbon ou whiskey rye, 2 dashes de Angostura, 1 cubo de açúcar e algumas gotas de água. É comum encontrar versões feitas com outros whiskeys, assim como adições de frutas, como cerejas.

Gin Fizz

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Era o drink preferido da vó da Rory do Gilmore Girls, mas você não precisa ser uma rica das antigas para curtir a receita refrescante. Vai 45 ml de gim, 10 ml de xarope simples (feito a base de açúcar), 30 ml de suco de limão fresco e 80 ml de soda, ou água tônica. Uma alternativa ousada substitui o gim por whiskey.

Caipirinha

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É possível citar uma receita clássica de Caipirinha, a bebida nº1 dos gringos que aceitam numa boa o apelido? Cada família brasileira tem a sua, mas um bom ponto de partida são 50 ml de cachaça, meio limão fresco e açúcar — além de gelo, claro. Quer inovar? Use qualquer outra fruta ou bebida.

Dry Martini

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Martini, Dry Martini. O drink preferido de James Bond é feito com 60 ml de gim e 10 ml de vermute seco — a decoração com azeitona é clássica. Nos últimos tempos, no entanto, 007 tem preferido o Dirty Martini: 60 ml de vodka, 10 ml de vermute seco e 10 ml de suco de azeitona.

Mojito

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Ernest Hemingway era um homem que sabia das coisas e gostava de beber, principalmente Mojitos. Criado em Cuba, onde o escritor ficou íntimo do drink, a bebida é feita com 40 ml de rum branco, 30 ml de suco de limão, 2 colheres de chá de açúcar, folhas de hortelã e soda (tem gente que prefere água com gás).

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Margarita

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Drink favorito do pé no chão Jack Kerouac, além do salzinho classe na beirada do copo a Margarita é feita com 35 ml de tequila, 20 ml de Cointreau e 15 ml de suco de limão fresco. É comum encontrar versões preparadas com as mais diversas frutas. (E se liga que Margherita é a pizza, ein?).

French 75

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Um clássico contemporâneo, o French 75 é feito com 30 ml de gim, 15 ml de suco de limão fresco e 2 dashes do xarope simples. Por último, depois que o drink já foi misturado, vão 60 ml de champagne. Fino, né? Se estiver na França, faça o sofisticado e peça apenas um Soixante Quinze.

Onde beber:

Peppino
Rua João Cachoeira, 175 - Itaim Bibi.

Por um punhado de dólares
Rua Nestor Pestana, 115 - Consolação

Guarita
Rua Simão Álvares, 952 - Pinheiros.

Frank
Rua São Carlos do Pinhal, 424 - Bela Vista. No saguão do hotel Maksoud Plaza.

Paramount
Rua dos Pinheiros, 1179 - Pinheiros.

SubAstor
Rua Delfina, 163 1º subsolo - Vila Madalena.

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