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Drogas

Uma história visual da folha de maconha

O papel da cannabis em textos religiosos arcaicos até a renascença botânica da Era Vitoriana.

A folha da maconha, com seu formato icônico, cheio de linhas retas e ranhuras, é provavelmente o símbolo botânico mais conhecido do mundo. A fama pictórica tem muito a ver com a ascensão da cultura " stoner" nos últimos cinquenta anos, claro, mas também aos incontáveis artistas antigos e medievais que a retrataram em suas ilustrações científicas e religiosas.

Assim como seus irmãos maconheiros, esses doidões ancestrais eram fascinados pela beleza simples da folha da maconha. No entanto, é difícil rastrear esses tributos visuais até seu primeiro exemplar porque, acredite se quiser, o consumo da cannabis precede a escrita.

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A Cannabis sativa, mais conhecida como cânhamo, vem sendo cultivada por humanos pelos últimos 12.000 anos, e evidências arqueológicas sugerem que as propriedades recreativas, medicinais, e psicoativas da maconha são conhecidas há pelo menos metade desse tempo (um lembrete: o cânhamo e a maconha são diferentes variedades da Cannabis sativa; aquele é cultivado para fins industriais, enquanto este possui um nível maior de tetrahidrocanabinol, também conhecido como THC, o que o torna adequado para os usos medicinal e recreativo).

O caractere chinês para a palavra cânhamo —pronunciado como Má — existe há milhares de anos e representa duas plantas secando sob o teto de uma cabana.

De acordo com algumas fontes, incluindo o livro de Michael Backes, Cannabis Pharmacy , essa pintura rupestre datada da era neolítica (ocorrida entre 10.000-5.000 A.C) descoberta na costa de Kyushu, no Japão, representa uma folha de cannabis, o que faz dela a mais antiga representação da erva já descoberta. No entanto, o verdadeiro significado dessa pintura primitiva cabe apenas à especulação, embora seja importante notar que o cânhamo já era cultivado pelos japoneses naquela época.

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