O naturalista inglês Philip Henry Glosse, nascido em 1810, já foi descrito de muitas maneiras excêntricas: como cientista brilhante que acendeu o interesse vitoriano por aquários; como um "romântico carola" nas palavras de seu próprio filho; e como "aquele inglês louco que anda por aí caçando insetos", segundo seus contemporâneos.Gosse marcou as comunidades científicas, artísticas e religiosas de seu tempo em grande parte graças à sua teoria religiosa de que, em vez de restos de animais pré-históricos, os fósseis seriam uma farsa teológica.Obstinado e aparentemente incansável, Gosse deixou o condado de Dorset para conduzir pesquisas zoológicas em Newfoundland, Ontario, Alabama e Jamaica, documentando meticulosamente a biodiversidade de cada região com ilustrações e descrições elaboradas.
Glosse também escreveu sobre questões sociais como a escravidão americana, uma instituição, segundo ele, "tão maligna" que o fez abandonar sua pesquisa no Alabama tão logo possível. Essa temporada no sul dos Estados Unidos o incentivou a treinar e empregar naturalistas e ilustradores negros, em especial durante sua estadia de dois anos na Jamaica.Leia o resto da reportagem em Motherboard.