A política de moderação do Facebook — descrita em arquivos vazados no último final de semana pelo The Guardian — deixou jornalistas, profissionais da área de saúde mental e a maioria dos organismos vivos perplexos. O motivo dessa revolta é a ambiguidade de muitas das regras do site em relação a questões como pornografia, racismo e terrorismo. No topo da lista de diretrizes controversas está uma regra que permite que usuários transmitam suicídios e outras tentativas de auto-mutilação ao vivo.
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De acordo com os documentos, o Facebook "não quer censurar ou punir pessoas em risco de suicídio", acreditando que, ao não censurar esse conteúdo, outros usuários tenham mais tempo de intervir.No entanto, muitos representantes da mídia temem o que é, segundo eles, uma abordagem equivocada e perigosa."Assim como os seguranças da Ponte Golden Gate não são obrigados a ajudar quem quer se matar, o Facebook não tem obrigação de dar uma plataforma para aqueles que queiram transmitir seu suicídio", disse Al Tompkins, jornalista ganhador do Emmy e atualmente professor do Instituto Poynter, ao Motherboard.Leia o resto da reportagem em Motherboard.